Os Cuidados paliativos são essenciais próximo  ao fim da vida, mas em particular quando as circunstâncias ou
os sintomas são agravados por uma crise humanitária ou
um desastre, em que é necessário proporcionar aos afetados o controle dos sintomas que lhes causam sofrimento, como dor e dispnéia entre outros. É imperativo incluir o grupo familiar
como uma unidade com o paciente em um contexto biopsicossocial e espiritual.

Os Cuidados paliativos são especialmente aplicáveis ​​em 4
cenários humanitários:

1-CRISES HUMANITÁRIAS PROLONGADAS;
2-ACONTECIMENTOS INESPERADOS;
3-SURTOS DE ENFERMIDADES TRANSMISSÍVEIS;
4-CAMPOS DE REFUGIADOS E PESSOAS DESLOCADAS

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La Sociedad de Anestesiología de Rio Grande do Sul lanzó una campaña de donación, basada en la transparencia, la seriedad y el rigor fiscal, para permitir una asistencia pragmática a los centros de referencia para la recolección y distribución de donaciones a la población más necesitada.

Si vives fuera de Brasil y deseas enviar una contribución en dólares estadounidenses a las víctimas de las inundaciones en Rio Grande do Sul, haga clic en el enlace para acceder a la página de donación de la Sociedad de Anestesiología de Rio Grande do Sul y realice su donación a través de PayPal.

If you live outside Brazil and wish to send a contribution in US dollars to the victims of the floods in Rio Grande do Sul, click on the link to access the donations page of the Society of Anesthesiology of Rio Grande do Sul and make your donation through PayPal.

Se você mora fora do Brasil e deseja enviar uma colaboração em dólar americano para as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul, clique no link para a cessar a página de doações da Sociedade de Anestesiologia do Rio Grande do Sul e faça sua doação através do PayPal.

Sentimentos em cuidados paliativos. As comunidades compassivas.

Paliativos Sem Fronteiras, em colaboração com a Fundação COMGI, organizou esta palestra para o Dia Mundial dos Cuidados Paliativos. Neste encontro falaremos sobre sentimentos em cuidados paliativos e comunidades compassivas, o que nos dará a oportunidade de conhecer e reforçar a importância dos sentimentos, que basicamente revelam a qualidade do estado vital do corpo em qualquer situação porque informam os riscos , perigos e crises que sofre. Conhecer os sentimentos que acompanham o paciente facilita o desenvolvimento da comunicação na relação clínica porque também nos informam sobre outras possibilidades para ajudar a melhorar sua homeostase global, com atenção centrada no paciente, cuidado compassivo e alívio do sofrimento, respeitando seus valores e sua dignidade.

Dia: 10/10/2023 Hora de início: 13:00 h Data: 10 de outubro / Horário: 13:00 h – 15:00 h

Atenção: Horário de Brasília

EQUIDADE

O aumento do acesso aos serviços de cuidados paliativos e hospice continua a ser um desafio em diferentes partes do mundo, especialmente em países de baixa e média renda .
O estatuto das comunidades compassivas incentiva, facilita, apoia e celebra o cuidado mútuo nos momentos de provação da vida. Isso inclui pessoas que vivem com doenças graves, idosos, pessoas que passam por luto e perda e os desafios dos cuidados de longo prazo.
Os governos, os formuladores de políticas e os prestadores de cuidados paliativos devem trabalhar juntos para desenvolver e implementar estratégias nacionais de cuidados paliativos. A colaboração com parceiros regionais é fundamental para integrar as mudanças e criar mudanças duradouras que afetem diretamente a comunidade.
Milhões de pessoas passam por sérios sofrimentos relacionados à saúde todos os dias. De acordo com as agências da Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de 80% da população mundial vive em á reas onde há escassez ou não há fornecimento de medicamentos para o alívio da dor, apesar de a morfina, o principal aliado no alívio da dor moderada e grave, ser barata e um dos principais elementos da Lista de Medicamentos Essenciais da OMS.

CUIDADO

Com muita frequência, não há atendimento disponível  para as pessoas que convivem com doenças graves e seus cuidadores. Precisamos de mais atendimento domiciliar e de profissionais de atenção primária com habilidades em cuidados paliativos.
Cuidar dos outros é um ato de bondade. A compaixão implica empatia. Compartilhar os sentimentos de outras pessoas ajuda a compreender e a ter compaixão de como elas se sentem.
Os cuidadores compassivos têm empatia com a dor e o sofrimento de seus
pacientes, o que é vital para o bem-estar deles. O cuidado compassivo deixa as pessoas que vivem com necessidades de cuidados paliativos mais confortáveis, cuidando delas quando estão com dor, sentindo-se doentes ou sofrendo de estresse emocional ou psicológico.

Pacientes e Familiares no Centro de Cuidados Comunitários.

Há uma série de iniciativas comunitárias compassivas acontecendo em todo o mundo.

Carta da Compaixão
Cidades amigas da terceira idade (OMS)
Demência Friendly
Comunidades Compassivas

Saúde Pública e Cuidados Paliativos Internacional, o lar das Comunidades Compassivas.

Fonte:WHPCA

À medida que a demência progride, aumenta também a probabilidade de os pacientes sentirem dor. Entre 50% e 80% dos pacientes com demência moderada a grave sentem dor diariamente. Muitos pacientes recebem  tratamento inadequado devido à falta de reconhecimento.
A dor não tratada ou subtratada em pacientes com demência resulta em cuidados ineficazes e muito sofrimento, porque a identificação da dor, a medição e o manejo são difíceis, sobretudo devido às diferentes formas de demência, processos neurodegenerativos associados e a piora progressiva da comunicação verbal. O manejo da dor requer avaliação e ajustes contínuos no planejamento terapêutico, de forma a mitigar as desigualdades nos cuidados que são prestados a este grupo de pacientes.

Foto: WHO/C. Tephaval 

A dor não tratada representa um problema significativo para os indivíduos com demência, resultando em sofrimento substancial e
desnecessário. As principais causas de dor em pacientes com demência são revisadas  e analisadas  pelos autores.

É imperativo aprimorar a pesquisa, o treinamento e a compreensão do tratamento da dor entre os profissionais de saúde, especificamente no que diz respeito aos pacientes com demência.

Foto: M. Steverson – Organização Mundial da Saúde

Editores: Wilson Astudillo, Zemilson Bastos, António Salinas, Ana Forjaz de Lacerda, Itziar Astigarraga, Carmen Mendinueta, Catherine de Souza e Carmen de la Fuente (Editores). Paliativos sín Fronteras – Espanha

Comentários:  Dr. José Manuel Moreno Villares. Pediatra. Secretário da Associação Bioética de Madrid (ABIMAD).

Os Cuidados Paliativos têm sido uma “revolução” na Medicina moderna  ou melhor, um retorno às suas origens: atenção personalizada àqueles que sofrem, curando quando possível, aliviando por vezes, acompanhando sempre.

Os Cuidados Paliativos chegaram também a pediatria e a sua abordagem holística cobre não apenas as crianças perto da morte, mas também aquelas com situações potencialmente letais  desde o nascimento, de tal forma que podemos dizer que a sua existência é desde o início merecedora de Cuidados Paliativos (como por exemplo algumas condições genéticas ou alterações congênitas graves).

Paliativos Sem Fronteiras  vai um passo além no seu livro Medicina Paliativa em Crianças e Adolescentes (original em espanhol), porque não só apresenta importantes contribuições para a melhoria dos cuidados as crianças com necessidades paliativas e suas famílias, como também considera a disponibilidade de serviços de cuidados paliativos, especialmente em países de baixos e médios rendimentos (LMIC’s). Foca na criança e na família, respeitando os seus valores e preferências para o desenvolvimento de um plano de cuidados de elevada qualidade, acessível e imparcial, a partir do diagnóstico e em conjunto com outros tratamentos.

Os 61 capítulos, agrupados em 10 seções, vão desde o controle de sintomas para aliviar o sofrimento em geral, até a cooperação em cuidados Paliativos, ao trabalho em equipe, a bioética e aos direitos. 114 autores de vários países e áreas de conhecimento colaboraram no seu desenvolvimento.

• Este livro propõe vários desafios importantes para os LMIC’s, entre os quais:
• Colocar o cancer como uma prioridade na agenda de saúde, para tornar o acesso a quimioterapia mais barato e fácil e implementar protocolos spadrão para o tratamento dos tumores pediátricos.
• Providenciar cobertura universal de saúde de forma a permitir a detecção e controle precoces do cancer, especialmente em populações pobres ou isoladas geograficamente.
• Ajudar a reduzir as mortes prematuras e melhorar a sobrevida de crianças e jovens através do aumento da vacinação, tratamento eficaz de doenças infecciosas e do cancer, controle da desnutrição e outras medidas preventivas.
• Melhorar a educação dos profissionais de saúde em oncologia e em cuidados paliativos.
• Promover e apoiar registros oncológicos que possam ajudar no melhor planejamento do trabalho.
• Encorajar os governos a fazer esforços para estabelecer, reforçar e manter centros integrados de oncologia e cuidados paliativos. Todos os grandes hospitais / serviços pediátricos devem ter equipes interdisciplinares de cuidados paliativos.
• Promover a geminação com centros de oncologia pediátrica em países desenvolvidos, seguindo alguns exemplos muito bem sucedidos. Esta é uma forma prática de exercer solidariedade que coopera para mudar o mundo.
• Este livro deveria ser uma ferramenta de uso diário nos serviços e clínicas de Pediatria, e fazer parte das bibliotecas de todos os profissionais que cuidam de crianças e adolescentes, particularmente nos 65% de países que ainda não possuem ou estão a começar a desenvolver serviços de cuidados paliativos pediátricos. Foi editado e atualizado em espanhol, francês e português. Em português foram adicionados tópicos específicos do Brasil e Portugal, tornando-o uma obra muito atualizada que responde à enorme necessidade de cuidados paliativos pediátricos no mundo lusófono. O livro custa 65€ e pode ser adquirido através do link que segue.

A sexta edição do curso oferecerá três cursos com uma visão abrangente das possibilidades paliativas atuais em patologias oncológicas e não oncológicas. O programa será baseado em uma metodologia 100% online. Em cada curso, a parte teórica será combinada com casos clínicos, bibliografia complementar, vídeos selecionados e fóruns com tutores para fornecer aos participantes uma formação holística integral.

BASES DOS CUIDADOS PALIATIVOS PEDIÁTRICOS E MANEJO DE SINTOMAS

Inclui os princípios essenciais dos cuidados paliativos, condições que ameaçam ou limitam a vida nessa faixa etária, políticas de saúde, controle de sintomas e várias alternativas terapêuticas.

Data de início: 15-03-2023 a 15-05-2023.

 CUIDADOS PALIATIVOS EM CÂNCER E OUTRAS PATOLOGIAS EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA. ABORDAGEM CLÍNICA, PALIATIVA E EDUCACIONAL.

Comunicação, manejo clínico, reações indesejáveis, acompanhamento de sobreviventes, HIV-AIDS, Covid 19, paralisia cerebral. Pedagogia hospitalar.

Data de início 19-05-2023 a 19-07-2023.

ALÍVIO DO SOFRIMENTO, BIOÉTICA E ASPECTOS PSICOSSOCIAIS NO CUIDADO DE SUPORTE PEDIÁTRICO.

Alívio do sofrimento, trabalho em equipe, cuidadores, família, criança perante a morte, luto, valorização dos grupos de apoio, cinema e formação, queimaduras, cooperação em Dor, oncologia e cuidados paliativos, bioética e direitos da criança.

Data de início: 18-09-2023 a 20-11-2023.

Acreditamos que a educação é um magnífico instrumento de mudança e que os cuidados paliativos provaram ser um tema necessário e essencial para melhorar a qualidade de vida dos pacientes, sobretudo neste momento em que o mundo sofre com a pandemia pela COVID-19.

Os países subsaarianos têm uma elevada prevalência de câncer, com uma elevada taxa e mortalidade, especialmente o câncer de mama, câncer do colo do útero e aqueles de origem infecciosa. Há uma
grave escassez de profissionais de saúde, máquinas de radioterapia, centros de referência oncológica de alta qualidade, baixa disponibilidade de medicamentos de qualidade e cuidados paliativos.
Revisamos e atualizamos as condições atuais do câncer, as possibilidades de redução do sofrimento, a cooperação internacional e a importância de um impulso global no âmbito do controle do câncer.